segunda-feira, 30 de maio de 2011

VIDEO-AULA 14 - CARTOGRAFIA E REPRESENTAÇÃO DO LUGAR


Pontos centrais discutidos na aula:
- os mapas representam os diferentes lugares de vivência e permitem que sejam pensadas as diferentes dimensões de pertencimento;
- o MAPA é para LEITURA, constitui um texto , é uma forma de linguagem;
- a partir da representação cartográfica é possível fazer a crítica do lugar;
- cópias de mapas não contribuem para a formação de leitores de mapas;
- os mapas podem mostrar as localizações e as relações sociais existentes no lugar;
- as representações contidas nos mapas não são neutras, carregam uma ideologia, expressam uma forma de compreensão do mundo e das relações sociais;
- os desenhos de crianças e de pessoas da comunidade são representações cartográficas sem escala e sem legenda e precisam ser valorizados como forma possível de representação do espaço de vivência;
- existem diferentes tipos de mapas: mapas temáticos, anamorfoses, mapas políticos, mapas econômicos, mapas aéreos, entre outros.

VIDEO-AULA 13 - A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO

Na sociedade contemporânea a maioria da população vive nas cidades, é no espaço das cidades que os fatos e os conflitos acontecem. Portanto, a cidade é o lócus privilegiado de vivência, de trabalho, moradia e precisa oferecer a população boa qualidade de vida, gerada especialmente por direitos assegurados à saúde, moradia, lazer, entre outros.
Mas, para que população possa exercer seus direitos de cidadania é necessário conhecer e se apropriar de seus espaços de ação e isso só é possível através da Educação critica, reflexiva e comprometida com a mudança e formação de cidadãos capazes de interagir e contribuir com a gestão da cidade.
Uma Educação critica é aquela que aproxima o saber formal do saber cotidiano, possibilitando que crianças, jovens e adultos superem a compreensão do senso comum para desenvolver leituras problematizadas de seus espaços de vivência.

VIDEO-AULA 12 - EPILEPSIA NA ESCOLA

A professora Paula iniciou a aula apresentando uma questão: como as crianças percebem a epilepsia? Em uma pesquisa realizada com 29 crianças com idade de 10 anos, apenas 4 diziam saber o que é epilepsia. Para ela, epilepsia é uma doença que enrola a língua e pode matar.
A percepção das crianças revela que predomina na sociedade informações erradas, uma consciência coletiva carregada de valores distorcidos.
Para as crianças, a epilepsia tem uma conotação negativa. Provavelmente a percepção das crianças está ligada às concepções dos adultos, pais e professores.
O professor é um modelos que ajuda a construir a consciência coletiva.
O que fazer de concreto para que a criança com epilepsia seja acolhida pela escola?
1. Conversar com os pais e investigar o tipo de crise e o que deve ser feito no momento da crise;
2. Conversar com a classe sobre assuntos de saúde e incluir o tema epilepsia;
3. Durante a conversa com as crianças, destacar conceitos como cidadania e solidariedade;
O que fazer no momento de uma crise?
1. Manter a calma;
2. Afastar objetos que ofereçam riscos;
3. Virar a cabeça de lado para que não sufoque com a saliva;
4. Acalmar os outros alunos
5. Esperar a crise passar.
Quando a crise passar é importante que a criança ou o adulto se sinta acolhido e parte do grupo; ao final da crise é recomendável afastar a pessoa para um local tranqüilo evitando perguntas fora de hora, uma conversa com o grupo é fundamental para esclarecer o que ocorreu e lembrar aos alunos que não se trata de uma doença contagiosa .

Para que o trabalho na escola transcorra com segurança e tranqüilidade, além do professor, coordenadores, direção e demais funcionários precisam ser corretamente orientados sobre os cuidados que se deve ter com o aluno no momento de uma crise.
È importante também que se investigue a presença de outras comorbidades, além de ter segurança de que a medicação é tomada regularmente.

Outro aspecto importante é buscar o apoio dos colegas de classe, os elos de amizade deixam o individuo mais seguro caso ocorra uma crise. Chamar socorro só é necessário quando as crises ocorrem de forma sucessiva, durante em torno de 5 minutos.

VIDEO-AULA 11 - TRANSTORNOS COGNITIVOS NA EPILEPSIA

Não é possível associar os Transtornos Cognitivos à epilepsia sem considerar que suas causas são multifatoriais.
- lesão estrutural
- funcional: disfunção do tecido cerebral por decorrência das crises
- efeito tóxico-medicamentoso
- fatores psicossociais
Os transtornos que mais se apresentam em sala de aula são relacionados a:
- aprendizagem
- linguagem
- raciocínio lógico
- memória
- funções executivas, com alterações do raciocínio
Independente do transtorno estar presente em uma criança com epilepsia ou não, é fundamental o professor questionar: - como nós aprendemos?
A aprendizagem depende de vários fatores, para compreender e lembrar de um conteúdo, a pessoa precisa estar atenta, acordada para isso é necessário uma boa qualidade de sono. No caso de uma criança com epilepsia, é fundamental questionar como está a qualidade de sono, investigar sobre a qualidade de vida.
Quando existem alunos com transtornos de aprendizagem, o professor precisa estar atento para desenvolver uma aula diferenciada que atenda à necessidades especificas. Embora as salas sejam cheias, é importante que diferentes estratégias sejam elaboradas e desenvolvidas.
Para os alunos com epilepsia, deve-se investigar:
- a qualidade do ciclo sono/vigília;
- o tipo de epilepsia
- a freqüência das crises
- a idade de inicio
- duração da epilepsia

Em Portugal, neurologistas desenvolvem um projeto de monitorização remota da epilepsia infantil, maiores informações no vídeo.

domingo, 29 de maio de 2011

VIDEO-AULA 10 - DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO EM DIREITOS

UMA REFLEXÃO A PARTIR DA VÍDEO AULA


Não existe neutralidade no processo educativo, desde o currículo até as relações cotidianas nos espaços da escola, as escolhas ideológicas estão presentes. Desta forma, não basta reconhecer o que a legislação do Brasil fala a respeito da democracia, inclusão, respeito às diferenças, é necessário um compromisso que extrapola o discurso legal para se tornar concreto no cotidiano escolar.
Quando o assunto é Democracia e Educação em Direitos, se faz necessário uma prática baseada nos princípios da democracia e comprometida com a educação em direitos. Os envolvidos no processo de ensino/aprendizagem precisam viver  a democracia e a educação em direitos.
A Constituição brasileira está comprometida com a afirmação dos direitos humanos, reconhecendo-os como universais, indivisíveis e interdependentes. No entanto, o compromisso com uma educação de qualidade para todas as crianças, independente de suas condições sócio-economicas ainda é uma realidade a ser conquistada.
Talvez com os sujeitos atuando de forma democrática e comprometida com os direitos humanos e sociais no cotidiano da escola, a sociedade passe a compreender que a democracia não pode estar presente apenas no discurso, mas precisa estar associada a um modo de vida, como acreditava John Dewey.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

VIDEO AULA 8 – TRANSTORNOS COMPORTAMENTAIS E EPILEPSIA

Quais as dificuldade de comportamento que uma pessoa com epilepsia pode apresentar

Principais transtornos
Birra
Irritação
Explosividade
Agressividade
Instabilidade de humor
Dificuldade de relacionamento
Hiperemotividade
Dependência afetiva
Depressão
Psicose
Agitação
Falta de atenção
Hiperatividade infantil
Viscosidade
Medo

Os transtornos citados não são exclusivos das pessoas com epilepsia por isso é importante que, ao se identificar um ou alguns dos transtornos se manifestando de forma isolada ou associada, o professor investigue junto a familia se o mesmo ocorre em outros espaços de convivência.

Merece uma atenção especial a depressão que é um dos transtornos mais frequentes nos pacientes com epilepsia. Encontram-se 29% de prevalência de depressão em pacientes com epilepsia, contra 5% nos demais.
Dentre os fatores de risco para a depressão encontram-se os psicossociais: dificuldades de adaptação às crises, estresse financeiro, desemprego, crise familiar.
Conhecendo os fatores, os sujeitos sociais podem trabalhar no sentido de evitar a ocorrência da depressão.
No vídeo em anexo, trabalho realizado pelo NATE.


VÍDEO-AULA 7 - EPILEPSIA NAS DIFERENTES FASES DA VIDA

A epilepsia é uma doença crõnica que tem seu diagnóstico feito por um médico neurologista através de histórico descritivo da família e exames específicos.

Por ser uma doença crônica, gera na familia e no paciente sentimentos variados como medo, culpa, revolta. Sentimentos normais mas que podem ser amenizados através do conhecimento de algumas características próprias de cada fase da vida:

INFÂNCIA
Período da aquisição e desenvolvimento de conhecimentos, competências acadêmicas e sociais. Neste momento a criança é muito influenciada pelos sentimentos dos pais por isso é fundamental que os pais se mantenham informados sobre as possibilidades e restrições, multiplicando as informações com todos os que convivem com a criança.
A criança precisa receber imagens positivas para não se sentir rejeitada e participe dos grupos de forma segura.

ADOLESCÊNCIA
Principais características
Mudanças e questionamentos
Busca de novidades
Identificação social e sexual
Preparo para a maturidade

Epilepsia influencia
Independência e autonomia
Relacionamentos sociais
Estudos e futuro
Autoestima e humor
Restriçlões de atividade

Adolescente quer  Autonomia independência e desejo social

Epilepsia provoca medo devido a Impresibilidades das crises que gera dependência e resulta em comportamentos inadequados:
Isolamento social
Dúvidas
Esporte
Dirigir


ADULTOS
Espera-se  a estabilidade financeira, emocional, profissional e social

Epilepsia afeta:

Aspecto profissional - sobem as taxas de desemprego e subemprego e diminuem as chances de qualificação profissional
Aspecto social - crises, eventos sociais, significado construído a partir de crenças e valores sociais estigmatizados.

Que afetam a vida social do sujeito


Para concluir, é importante lembrar que é possível ao individuo com epilepsia ter uma vida normal, desde que haja controle e acompanhamento médico com terapias e medicamentos.
É importante que a sociedade conheça as causa, características e possibilidades de convivência com a epilepsia através da discussão do tema para que as pessoas entendam e possam se posicionar sobre ele.





 

VÍDEO-AULA 6: EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E QUESTÕES DE GENERO NA ESCOLA

O objetivo desta vídeo-aula foi apresentar um projeto de intervenção para desenvolver projetos de ação na instituição escolar baseados na igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres. O tema proposto foi discutir a Violência de Gênero.
O projeto foi desenvolvido com financiamento da FAPESP em duas frentes de trabalho:
 1. intervenção no cotidiano escolar  e de suas relações com os conteúdos educativos e com a comunidade, visando promover a compreensão das situaç~eos de conflitos de gênero;
2. busca de dados qualitativos e quantitativos que permitissem avaliar os resultados da intervenção-aula centrada na pesquisa.

Desafio dos pesquisadores: como inserir o tema na escola e no currículo escolar?

1 vez por semana o grupo de pesquisa se deslocava para a escola no sentido de orientar como a escola deveria intervir na realidade

  1. Planejamento de ações
  2. Fórum escolar de ética e cidadania
  3. Pedagogia de projetos
  4. Trilhas, mapas e roteiros
  5. Ações de formação de professores
Envolvidos na pesquisa:

59 alunos participaram de todas as intervenções
5 docentes envolvidos na pesquisa

 Metodologia:
1.      Observação direta e indireta
2.      Diários de campo
3.      Entrevistas individuais orais e por escrito



ANÁLISE DOS CONFLITOS
1Conflitos amorosos
2Traição
3Separação
4Violência contra o homem
5Violência contra o casal
6Violência contra a mulher

 Conclusões:

A escola se dedica muito pouco a resolução de conflitos
Como resolver os conflitos que eles relataram

Categoria não moral – não recorre a princípios éticos
Categoria mágica – esse problema está nas mãos de Deus
Categoria moral – denunciar, recorrer as leis, principio de justiça  e igualdade

INTERVENÇÃO
Projetos interdisciplinares e transversais
- Investigar trabalhos desenvolvidos por homens e mulheres
- diferentes sim, desiguais não, campanha contra a violência contra as mulheres
- conhecer a lei Maria da Penha – relato dos alunos sobre a lei Maria da Penha
- os sentimentos morais apareceram muito –

O ESPERADO - Romper a ordem social que parece naturalizar as desigualdades entre homens e mulheres, legitimando a violência e desigualdade.

VIDEO-AULA 5 - PROTAGONISMO JUVENIL E PARTICIPAÇÃO ESCOLAR

Ser protagonista significa ter a capacidade de participar e influenciar no andamento dos acontecimentos, de forma consciente e critica, transformando o espaço vivido e o cenário da vida social.
O protagonismo juvenil apresentado na vídeo-aula, destaca que a preocupação central é estimular os jovens para que sejam sujeitos do aprendizado, afastando a indiferença em relação aos problemas da comunidade, da escola e da sociedade de forma geral
Portanto, protagonismo juvenil é a participação consciente e organizada dos jovens em projetos que podem ocorrer no espaço escolar e para além dele, envolvendo a comunidade.

domingo, 8 de maio de 2011

VÍDEO-AULA 4 - RECAPITULANDO

Epilepsia é uma condição neurológica crônica e grave que acomete uma parcela significativa da população mundial.
Tem como características a manifestação de crises:

- crises epiléticas – que não ocorram em situação de febre ou infecções
- crises epiléticas – manifestação clinica, transitória de um mal funcionamento do cérebro devido a hiperexcitação dos neurônios.

2 grupos de ocorrência:

EPILEPSIAS PARCIAIS OU FOCAIS: crises começam em uma região do cérebro
EPILEPSIAS GENERALIZADAS: crises começam no cérebro como um todo

Causas:
Multifatorial – composição de diferentes fatores
Alguns mais claros de identicar que outros:
1. genético
Ausência na infância
2. uma causa identificável (sintomatico)_passível de prevenção
Traumatismo craniano, AVC, neurocisticercose
3. não se acha causa (possivelmente sintomático)

Diagnóstico:
Depende da observação precisa da pessoa que presenciou a crise, aquele que presenciou pode apresentar o máximo de detalhes para a elaboração da hipótese diagnósticas.

Os exames complementares – não fazem o diagnóstico:EEG, tomografia ou ressonância

Tratamento:
- controlar as crises  através do uso de drogas antiepléticas que agem no cérebro bloqueando o execesso de excitação neuronal

- Cirurgia, dieta cetogênica

VIDEO-AULA 3 - AULA INTRODUTÓRIA EPILEPSIA

Temas que serão estudados no módulo:

- introdução ao tema e ao módulo
- recaptulando
- eplepsia nas diferentes fases da vida: infância, adolescência e fase adulta
- transtornos comportamentais e epilepsia
- transtornos cognitivos e epilepsia
- epilepsia e escola
- epilepsia e trabalho
- leis e epilepsia
- cidadania
- como lidar com limitações: elas existem?
- estigma
- papel das ONGS e associações de epilepsia
- interação social: família e sociedade
- Campanha Global Epilepsia fora das sombras

Pergunta: VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA ENTRE AS EXPRESSÕES "PESSOA COM EPILEPSIA"," PORTADOR DE EPILEPSIA" E " EPILÉTICO"? EXPLIQUE SEU PONTO DE VISTA.

Existem diferenças: a expressão"pessoa com epilepsia" provoca uma sensação de que é uma doença adquirida por contágio e que o tratamento poderá levar à cura ou não; a expressão "portador de epilepsia" transmite a ideia de que o individuo carrega a doença mas poderá deixá-la, abandoná-la a qualquer momento; "epilético", embora seja uma expressão favorável ao despertar do estigma, faz uma referência mais precisa ao verdadeiro sentido da epilepsia.

VÍDEO-AULA 2 - FÓRUM ESCOLAR DE ÉTICA E CIDADANIA

MÓDULO 4 - VÍDEO AULA 1 - ESCOLA E RELAÇÕES COM A COMUNIDADE


A vídeo-aula apresentada pelo professor Ulisses Araújo convida a uma reflexão sobre a tradicional ausência de relação escola-comunidade. Talvez uma das causas para tal situação esteja na falta de incentivo da escola para que sua comunidade se envolva e participe da vida escolar. Principalmente na escola particular, minha realidade de trabalho, a relação comunidade-escola está associada a projetos de marketing.
Os conceitos tratados e exemplos apresentados na vídeo-aula, mostram que se existe uma boa relação escola-comunidade alguns problemas comuns que existem principalmente nas regiões periféricas, podem ser mais facilmente solucionados. Por exemplo, conservação ambiental, se iniciando pelo espaço da escola, questões relacionadas à violência também podem ser melhor encaminhadas.
É interessante perceber que o aluno é a principal ponte de transmissão de informação no sentido escola-comunidade, por isso, é fundamental garantir que o fluxo das informações ocorra em via dupla: conceitos e conhecimentos do currículo escolar cheguem a vida da comunidade e elementos da cultura popular presente na comunidade, chegue ao universo escolar.
Para “romper os muros da escola” é preciso que todos participem de forma organizada, com ações relacionadas ao currículo escolar e práticas embasadas na pedagogia de projetos.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

VÍDEO AULAS 27 e 28 - PARCERIAS E ESPAÇO INTERDISCIPLINAR

Ainda há muita insegurança com ao processo de inclusão de estudantes portadores de necessidades especiais nas escolas regulares. Os professores não contam com o apoio necessário por parte da instituição escolar, não é fácil estabelecer parcerias e a elaboração de metodologias especificas é dificultada pela ausência de investimentos na formação continuada dos profissionais que atuam diretamente no processo.
Metodologias especificas para atendimento de cada aluno, assim como a elaboração de práticas pedagógicas que levem em conta toda a singularidade do aluno com necessidades especiais constituem os caminhos mais seguros para abolir as práticas educacionais excludentes, baseadas na meritocracia.
A Inclusão para ser real e legitima precisa dar conta não apenas dos aspectos sociais, mas principalmente dos aspectos pedagógicos, garantindo ao aluno o acesso ao conhecimento. No entanto, fatores como número de alunos por sala, investimento no professor, materiais didáticos, formação de equipes multidisciplinares para apoio ao professor, pais e ao próprio aluno, são fundamentais à prática cotidiana.

VÍDEO AULAS 25 e 26 - PROFESSOR PENSADOR e PROFESSOR AUTOR


A formação docente supõe uma gradação LER, PENSAR, PRODUZIR. A medida em que o professor
desenvolve e aperfeiçoa a leitura, amplia a reflexão sobre o mundo e passa a produzir com autonia.
É fundamental que o professor perceba e compreenda que a leitura não envolve apenas a decodificação dos simbolos, a leitura envolve a interpretação e a compreensão.
Ler nas entrelinhas, pensar sobre o mundo e no mundo, produzir a partir da leitura e da reflexão - são os caminhos para construir a liderança intelectual do professor na sociedade.

terça-feira, 3 de maio de 2011

VIDEO AULA 24 - MODELOS DE ENSINO: DAS CONCEPÇÕES DOCENTES À PRÁTICA PEDAGÓGICA

ESCOLA DO PASSADO

Fechada em si mesma, concepção de ensino tradicional que valorizava a ordem e aquilo que era socialmente reconhecido como sucesso, professores trabalhando isolados com realidades pensadas de forma homogênea.

ESCOLA CONTEMPORÂNEA


Grande desafio é estabelecer parcerias para lidar com o processo de inclusão. Os professores, embora carregados de concepções do passado, buscam a formação continuada e o trabalho em equipe como forma de superar os desafios cotidianos.

VÍDEO AULA 23 - EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

O desenvolvimento das pessoas não se dá de maneira igual, cada sujeito é único em suas habilidads e competências. Portanto, quando o professor espera trabalhar  de forma homogenea, está desconsiderando a diversidade do real. Não apenas os alunos com necessidades especiais devem ser compreendidos nas especificidades de sua realidade, mas os também os considerados "normais".

No estado do Paraná é possível encontrar um bom exemplo de como as escolas podem trabalhar no universo dos desafios da Educação Inclusiva.


VIDEO AULA 22 - PROFESSOR LEITOR

Prof. Gabriel Perissé


"Antes da Palavra o que a gente tem para ler é o mundo" Paulo Freire

Partir do mundo, daquilo que é interessante no mundo é o caminho para a formação de leitores capazes de ler nas entrelinhas.

O vídeo que mostra a percepção de uma professora de EJA sobre a importância da  leitura para seus alunos.

VIDEO AULA 21 - COMPLEXIDADE DA CONSTITUIÇÃO DOCENTE

Nessa aula, a professora Silvia Collelo chama a atenção para os diversos fatores que compõem o SER PROFESSOR, enfatizando a importância dos fatores extrinsecos e intrinsecos. Pontos em destaque na aula:

- RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO – mais que mera convivência tem que ser um encontro de pessoas, encontro transformador da pessoas humana.
- é comum a afirmação o PROFESSOR DEVE – ação prescritiva. `Para prescrever é fundamental conhecer: Que professor é esse? Quais os seus desafios? Qual a sua realidade? Como ele se coloca diante das dificuldades de ser professor?
Idéia de uma profissão que faz adoecer – QUESTÃO: será que no exercício dessa profissão temos que assumir a doença e o desgaste? Será que um professor que ensina bem deve abrir mão de sua própria vida? (ASPECTOS QUE CONSTITUEM ALGUNS DOS CONFLITOS DA PROFISSÃO DOCENTE)  docente)
As responsabilidades do professor - breve histórico:
Década de 70 – fracasso escolar culpa do aluno – mas mudar o quadro era responsabilidade do professor, cuja função era identificar e  reveter as dificuldades do aluno.
Década de 80 – estudos diferenciados  começam a desestabilizar os mitos - no fracasso escolar a  culpa dos alunos caem por terra.
Começam os estudos psicogenéticos, os estudos sobre o funcionamento da escola – o  fracasso  escolar é culpa do funcionamento da escola – o professor precisa resolver o problema
Úliitmos anos – pesquisa destrincham a realidade do professor e mostram a constituição do professor como algo complexo
Múltiplos aspectos: constituem o professor: fatores externos (formação inicial, formação continuada) + fatores internos (a vivência do professor durante a sua formação, profissionalidade, junção da profissão com a personalidade)
A partir dos 4 eixos o professor vai se organizando e exercendo sua profissão:
- conhecimento formal
- concepção do aluno
- papel do professor
- compreensão de sua situação na relação com os aluno

Para compreender a complexidade da constituição docente, é fundamental  perceber que os saberes aprendidos e dos  saberes vividos no dia a dia são parte da essencia do SER PROFESSOR e que todos os movimentos ocorrem em condições objetivas de trabalho.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

VIDEO AULA 20 - COMPLEXIDADE DAS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

O desenvolvimento humano não é resultado de uma única causa, é o resultado de fatores biopsiquicos interagindo com o tempo e com o meio ambiente, é preciso considerar esses fatores simultaneamente para compreender os comportamentos e o desenvolvimento moral das crianças.
Há hoje normas e estudos sobre os vários tipos de desenvolvimento, os quais descrevem as fases do e no desenvolvimento. Em cada fase a criança apresenta características diferentes, a medida em que ela vai crescendo vai amadurecendo, não só fisicamente, mas também cognitivamente, socialmente e emocionalmente, os quais influenciam no comportamento por isso o modo de ser e de intermediar do adulto precisa ser diferente em cada fase, para que assim este ajude, medie a criança a se tornar um adulto autônomo e independente.
Quando o educador tem conhecimento do que está fazendo e para quem está fazendo, o processo de educar é bem sucedido e torna-se agradável para quem aprende e para quem ensina.
É importante lembrar que as crianças tem parceiros sociais e culturais e em cada contexto ela é colocada em lugares sociais em função da demanda da cultura.

VIDEO AULA 19 - O TODO PELA PARTE

Prof. TICIANA RORIZ

O ESTIGMA surge quando a diferença passa a ser compreendida e vista como deficiência.
GOFFMAN (1982, 11 – 12) destaca que:

“A sociedade estabelece os meios de categorizar as pessoas e o total de atributos considerados como comuns e naturais para os membros de cada uma dessas categorias. Os ambientes sociais estabelecem as categorias de pessoas que têm probabilidade de serem neles encontrados."

O estigma não se faz presente quando a diferença é vista como POSSIBILIDADE.


VIDEO AULA 18 - ESCOLA E INSTITUIÇÕES CULTURAIS

A escola não é uma instituição social que tem a função transmitir de forma sistematizada os conhecimentos produzidos pela Humanidade ao longo da História. Para promover e facilitar o acesso dos alunos às diferentes formas de expressão cultural, é fundamental a parceria com instituições que trabalham diretamente com arte, informação e representações do imaginário social, seja através de visitas no mundo real ou visitas virtuais.
As parcerias entre escola e instituições culturais depende da visão de Educação que o professor carrega e prática em seu cotidiano.
Ao longo de minha jornada como professora de História e Sociologia já desenvolvi, e desenvolvo, trabalhos com diferente públicos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Algumas das instituições com as quais mantenho parceria em minha prática docente:


http://www.bn.br/portal/      - Biblioteca Nacional

http://www.mae.usp.br/  - Museu de Arqueologia e Etnologia da USP
http://www.faap.br/museu/index.htm   - MAB – museu da FAAP
http://www.casadacultura.org/  - Casa da Cultural

VIDEO AULA 17 - A CIDADE EDUCADORA

Profa. Rosa Iavelberg

A cidade educadora – video aula 17 – professora; ROSA IAVELBERG
A aula apresenta a proposta de explorar os espaços da cidade de forma a promover o processo de ensino aprendizagem para além da sala de aula.
Aproveito para apresentar uma experiência de trabalho que desenvolvo há 3 anos no colégio onde trabalho, integrando professores de diferentes áreas do conhecimento. Trata-se do Projeto Documentário que tem por base os conteúdos relacionados à História do Brasil República.
A partir dos conteúdos estudados em sala de aula,  os alunos são organizados em grupo e recebem a missão de preparar um documentário sobre o centro histórico da cidade de São Paulo, integrando os conteúdos teóricos e os conteúdos apreendidos durante o Estudo do Meio.
Para o ano de 2011 o tema geral é Espaços de Inclusão e Exclusão no Centro Histórico de Sâo Paulo. Durante o Estudo do Meio exploramos a paisagem urbana, a arquitetura e as relações sociais do espaço, os dados coletados serão explorados em aula e em um terceiro momento os alunos produzirão os documentários.

 
Etapas de desenvolvimento:
1º. Pesquisa sobre a origem da cidade: arquitetura, população, geografia;
2º. Visita monitorada ao centro histórico: trabalho de campo com o olhar direcionado ao tema geral do ano
3º. Elaboração dos blogs pelos grupos, socialização das primeiras impressões dos grupos
4º. Produção do roteiro do documentário a partir dos subtemas escolhidos por cada grupo
5º. Apresentação dos documentários e premiação para os melhores trabalhos
Veja alguns fragmentos do trabalho realizado durante o Estudo do Meio.