domingo, 19 de dezembro de 2010

VIDEO AULAS 27 E 28 - STRESS E ANSIEDADE NA INFÂNCIA / DEPRESSÃO NA ADOLESCENCIA

ANSIEDADE E STRESS -  reações do organismo diante de situações agitadas. Com o desequilíbrio os órgãos passam a agir de forma diferente.

Ansiedade - características biológicas e psicológicas que antecedem momentos de perigo. São marcados por características fisicas e emocionais. Nem sempre é ruim, é uma energia que move o indíviduo, o problema é quando entra em um excesso de sintomas e prejudica o dia a dia.
Stress - todas as crianças sofrem com situações de tensão. Características da vida moderna são fatores desencadeantes de stress infantil.
Depressão - não novidade e atinge crianças e adolescentes.
Sintomas depressivos são passageiros.
Depressão é um transtorno de humor ou afeto de origem profunda associada a todos os outros sentidos da vida.
Existem critérios que são identificados e permanecem por longo tempo: diminuição da energia, consequencias no sono, alimentação, libido.
A depressão é causada por vários fatores que se manifestam de forma associada: genética, psicológica, sócio-culturais.
Fatores de risco: história familiar de depressão, sexo feminino, episódios anteriores de depressão, acontecimentos stressantes, violência doméstica, mudanças bruscas, elevada exigência acadêmica.
Sintomas são tristeza, solidão, falta de motivação, humor deprimido e instável.
Para amenizar o stress e afastar o risco da depressão:










VÍDEO AULAS 25 E 26 - PRÁTICAS DE CIDADANIA / O FENÔMENO DO BULLYING

sujeito humano - SUJEITO HISTÓRICO (produtor e produto das conjunções históricas, culturais e sociais)
A construção de conhecimento e atribuição de sentido ocorre de forma dialética e serve para estabelecer o sistema de referências do sujeito.
isso significa que: AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS FUNDAMENTAM O MODELO DE ESTABELCER AS CRENÇAS E OS PROCESSOS DE SAÚDE E DOENÇA.
são as representações sociais que orientam os valores e o agir de todas as pessoas.


O sucesso de um projeto social parte do reconhecimento das características de vida e ser da realidade que será trabalhada. A comunidade atua de forma ativa em um sistema de interlocução entre a ciência e a vida comunitária.
Pensar a promoção de saúde como elemento que valoriza e potencializa os recursos de saúde, tem-se a noção de que o sujeito humano atua no mundo de forma histórica e com suas convicções.


O FENÔMENO DO BULLYING - o tema é adotado em inglês porque falta na língua na portuguesa uma palavra que englobe todas as características do fenômeno.

Características:
- ação repetida e intencional
- ação prolongada
- falta de motivação (não há justificativa para a ação)
- desequilíbrio de poder - a vitima não tem a possibilidade de se defender da ação
- o mentor intelectual não o praticam, usa outras pessoas para que pratiquem a ação

- não um perfil da vítima de bullying: existem várias características - crianças mais retraídas, dificuldade de reação. há alguma característica (fisica, comportamento, orientação sexual, comportamento), o diferente é alvo do bullying
- muitas vítimas passam a ser agressores, passam a agredir outras crianças mais indefesas que ele.]
Durante as leituras e realização da atividade encontrei um material bastante interessante no link abaixo.

http://bbullying.blogspot.com/2009/03/vitima-de-bullying-processa-escola.html

VÍDEO AULAS 23 e 24 - USO DE SUBSTANCIAS PSICOATIVAS / MÍDIA E COMPORTAMENTO

Outro tipo de substância que atua na psique: Profa. RENATA AZEVEDO (Unicamp)

SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS OU DROGAS - conceito: engloba todas as substâncias que são psicoativas, não é apenas a droga ilicita. Todas as substâncias que agem no sistema nervoso central e são associadas ao prazer: alcool, tabaco, substâncias para tratamento. Por estarem associadas ao prazer podem gerar dependência.
Produzem uma alteração de percepção.
Existe uma legislação sobre o uso das substâncias psicoativas.
As substâncias geram sensações diferentes, pois as drogas não são iguais entre si.
O adolescente nem sempre é dependente, acaba misturando diferentes substâncias psicoativas aumenta o risco dos efeitos.
ESTUDO tem sido ampliado - na última década: o uso problemática e a dependência de drogas tem componentes sociais, ambientais e componentes genéticos bastante importantes.
Dependência é um fenômeno que tem vários fatores, não apenas sociais e de personalidades, mas também biológicos.

- O uso de drogas tem crescido nos últimos anos;
- por que a sociedade de consumo está sedimentando a cultura de que se divertir é ficar alterado
- o uso das substâncias psicoativas estão se tornando cada vez mais precoces. - idade média de experimentaão tem caído;
- consequências individuais (relacionamento, desempenho escolar) e coletivas (familiares, acidentes de trânsito, etc)

Uma questão: apesar de reconhecer o risco da droga, o que leva a sociedade a permanecer buscando o uso das drogas?
- curiosidade
- informações divulgadas de forma pouco responsável
- para evitar o uso, falar de forma segura sem juizo de valores: apresentar os riscos, os efeitos
- é preciso reconhecer que alguns adolescentes tem um conjunto de características que os deixam vulneráveis ao uso de drogas
- a importância de coerência dos adultos: questionar o consumo, rever o padrão de uso de alcool e drogas
- oferecer informações de qualidade para que o adolescente esteja bem informado


Os melhores tratamentos são desenvolvidos de forma associadas: clinico, medicamentoso, psicológico.

MÍDIA E COMPORTAMENTO

Somos bombardeados por diferentes mídias, essas informações acabam por moldar nossos valores e pensamentos. Muitas vezes esses valores não são apropriados.

Profa. Lilia Silva Li

A infância e adolescencia constituem um período de maior vulnerabilidade às influências externas;
É através da socialização que os valores são constituidos. Na sociedade comtemporânea a mídia constitui um importante sistema de socialização desde a TV até os ipods.
Mídia disponibiliza informaões sobre violência, sexo,
bebidas.
Estratégias publicitárias seduzem o jovem para o consumo e o estilo de vida.
Os professores tem papel fundamental em educar sobre midia.






TONUCCI - AVALIAÇÃO

O IDEAL É O IGUAL? É NECESSÁRIO RECONHECER E VALORIZAR O OUTRO NAQUILO QUE ELE TEM DE DIFERENTE, SEM TORNÁ-LO EXÓTICO.

VÍDEO-AULAS 21 E 22 - ASSEMBLÉIAS ESCOLARES E DEMOCRACIA / DIVERSIDADE E PLURALIDADE CULTURAL NA ESCOLA

A participação contribui para a formação cidadã e a prática da democracia.

Na participação democrática, a diversidade, a pluralidade cultural são reconhecidas e o direito do OUTRO  a falar e ser ouvido pode se tornar uma prática no espaço escolar. 

VIDEO AULAS 18 E 19 - VIOLÊNCIA NA ESCOLA E BULLYING

A ADOLESCÊNCIA é uma fase complexa porque envolve as transformações biopsiquicas e as sociais.
Os distúrbios de conduta são os mais comuns na infância e na adolescência: 7% dos meninos e 3% das meninas apresentam distúrbios de condutas.
As questões que envolvem a violência na infância e na adolescência são assustadora e já configuram um tema da saúde pública.
FATORES DE RISCO:
individuais: caracteristicas biológicas, comportamentais e psiquicas
coletivas: sociais, familiares, pobreza, fracasso escolar, falta de redes de apoio
Agem de forma cumulativa sobre o indivíduo e podem definir um adulto violento e desajustado socialmente.

E importante lembrar que não apenas os pais e a pobreza são a causa direta da violência. Os fatores sempre são apontados a longo e curto prazo e agem de forma cumulativo.

Os meninos são mais propensos a violência. As meninas mesmo expostas à violência são mais resilientes.

FATORES ASSOCIADOS A VIOLÊNCIA NA ESCOLA:
- baixo aproveitamento escolar
- atitudes erradas
- baixa auto estima
- muitas mudanças de escola.

REFLEXÃO: como a sua escola lida com a violência escolar nos dias de hoje?
Existe um discurso velado. Embora algumas forma de violência estejam muito presentes, não há uma discussão aberta sobre o tema, principalmente ao que se refere a manifestão do Bullying,.

BULLYING

Professora Paula Fernandes

O que é Bullying - É UM COMPORTAMENTO AGRESSIVO ENTRE ESTUDANTES, SÃO ATOS DE AGRESSÃO QUE ACONTECE REPETIDA VEZES SEM MOTIVO EVIDENTE. EXISTE UMA RELAÇÃO DESIGUAL DE PODER.

é um fenômeno comum no mundo todo, 50% das crianças são vítimas de bullying.
é mais comum entre os meninos, entre as meninas é caracterizado por atos de exclusão e difamaçao.
Os agressores acreditam na impunidade de seus atos dentro da escola. Muitas vezes os agressores são originários de famílias desestruturadas, agressivas.

Os alvos são alunos timidos, quietos, inseguros com poucas habilidades sociais e com dificuldades para reagir à ameças sociais.

As testemunhas temem falar. O ambiente escolar se torna tenso, violento.

As vítimas do bullying geralmente não buscam ajuda porque temem não ser ouvidos, acreditam na impunidade dos agressores. As testemunhas evitam se pronunciar.

O Cyber Bullying é muito comum - as ofensas ocorrem de forma virtual e são tão perigosas e graves quanto as que ocorrem no mundo real.

Na escola:
os agressores, apelidam, hostilizam humilham, acediam, roubam e quebram objetos pessoais.

Como os professores podem atuar:
1. identificar precocemente
2. focar a atenção
3. informar e conscientizar para prevenir e tratar
4. encaminhar os agressores, os alvos e as testemunhas para acompanhemento psicológico
5. definir um programa anti-bullying: ensinar aos pais, alunos, professores, estratégias para lidar com o problema.
6. tornar o ambiente agradável, seguro e acolhedor

- estimular a informação e o conhecimento sobre o tema
- promover debates que considerem o respeito mútuo
- aproximar as pessoas para que consigam enxergar
- não tolerar o bullying e não acreditar na prática
- fornecer auxílios: alvos, testemunhas e agressores

O professor tem papel fundamental para diminuir a prática do bullying na escola.

VIDEO AULA 18 - VIOLÊNCIA E EDUCAÇÃO

A professora Flávia Schieling inicia por destacar duas questões centrais:

1. Falar sobre violência é muito complexo porque ela quebra os nossos discursos. Os discursos não conseguem dar conta da compreensão daquilo que está posto.
A violência elimina a ordem instauro o reino do corpo a corpo.
Saramago : se puderes olhar, vê. Se puderes Ver, repara.
É dificil falar sobre violência mas não é impossível. Olhar e vê são possibilidades e o reparar pode ser encarado em seu duplo sentido: OLHAR COM ATENÇÃO E TRANSFORMAR.

2. as vezes a violência parece uma fatalidade, parece estar generalizada. No entanto, é necessário olhar com atenção para diagnosticar e agir.

O grande desafio: conseguir colocar em palavras o que acontece e a partir do trabalho do diagnostico é possível estabelecer conexões.

Quando se coloca a questão em discurso é possível elaborar formas de ação sobre aspectos que estão na escola e são chamados de violência.

Precaução: a escola possui esferas de ação. Enquanto instituição não pode, não deve e não é de sua competência agir sobre todas as formas de violência.

O pontos centrais da aula são: A NECESSÍDADE DE UM DIAGNÓSTICO para estabelecer um discurso que encaminhe para as CONEXÕES NECESSÁRIAS rompendo com o isolamento da escola de outras esferas inicias.


domingo, 14 de novembro de 2010

VÍDEO AULA 17 - POSSIBILIDADES DA FORMAÇÃO ÉTICA

Prof. José Sérgio Carvalho

 O professor inicia a aula colocando uma questão: seria a formação ética um problema novo para a escola?
Para encaminhar uma resposta, o professor nos conduz à Antiga Grécia no momento em que os filósofos debatiam sobre a possibilidade de uma Educação para a virtude. Na realidade, a formação ética não é uma novidade, a preocupação já estava presente nos antigos gregos e se manifesta em toda tradição filosófica.
O grande iniciador da ética foi Sócrates. Para ele, a virtude é o fundamento da ética pois não interessa apenas cumprir as leis, é necessário compreender qual é o sentido da lei e isso só é possível com o uso da razão. Isto significa que a ética está atrelada ao uso da razão na elaboração das compreensões sobre o mundo
Na sociedade contemporânea, a formação ética de nossos alunos é realizada com a participação dos próprios alunos, professores, comunidade escolar e todo o entorno da escola, ou seja, ocupar-se da formação ética dos alunos é uma tarefa que não se limita a conteúdos trabalhados em sala de aula, extrapola a sala de aula e até mesmo o ambiente escolar. A ética se aprende no jeito de lidar com a vida.
Os conteúdos trabalhados na escola tem algo importante a dizer sobre a dimensão ética presente na história da humanidade. Por exemplo, quando o professor de Educação Física trabalha as regras de um jogo, a dimensão ética da competição ( respeito às regras, ao adversário, aceitação dos resultados do jogo) está presente em todo o processo.
O mesmo pode acontecer em aulas de História, Literatura, quando o estudo revela aspectos da prática do personagens estudados. É fundamental ao professor a percepção e compreensão de que é pela prática e não apenas pelo discurso que se ensina os princípios da ética. 
Expor os alunos a bons exemplos, a práticas de conduta que levem em conta o outro, é a melhor forma de abordar as dimensões da ética: não se ensina a virtude; a virtude é gerada em nós pela ação.
Como destacou o padre Antonio Veira: "O pregar que é falar faz-se com a boca; o pregar que é semear, faz-se com a mão..."
Ser professor é muito mais que professar palavras porque se educa mais pelos exemplos do que pelas palavras.



domingo, 7 de novembro de 2010

VÍDEO- AULAS 15 E 16 - SEXUALIDADE e SEXUALIDADE NA ESCOLA

Prof. Li Li Min
Na vídeo-aula 15, a professor Marici Brás faz uma exposição sobre a sexualidade de crianças e adolescentes, apresentando as características bio-psico-sociais de cada fase.
Na vídeo-aula 16, o professor Li Li MIn inicia com uma provocação sobre a necessidade de ampliar-se o debate sobre a sexualidade nos espaços da escola.
A ausência do debate na escola revela um possível despreparo dos professores para lidar com a temática e o fato do tema ainda se constituir um tabu para professores e familiares. No entanto, é urgente que se realize um debate porque os dados estatísticos revelam um aumento nas doenças sexualmente transmissíveis, AIDS e gravidez na adolescência.
Como tratar o tema sem causar impactos negativos?
A distribuição de preservativos na escola é um caminho para que o debate seja iniciado?
Como a escola trabalha com as diferentes opções sexuais entre adolescentes?
Principais pontos da aula:
QUANTIDADE DE JOVENS EM RISCO PARA DST E AIDS NO BRASIL É BASTANTE ELEVADO.
O USO DE PRESERVATIVO NESSA FAIXA ETÁRIA TEM UM SIGNIIFICADO AFETIVO.
UMA POSSIBILIDADE É CONVERSAR SOBRE AFETIVIDADE
ORIENTAR O USO DA DUPLA PROTEÇÃO – PRESERVATIVO MAIS UMA PROTEÇÃO COMPLEMENTAR PARA EVITAR GRAVIDEZ.
EVITAR A GRAVIDEZ E ESTIMULAR A MENINA A USAR UMA PÍLULA E UM MÉTODO ANTICONCEPCIONAL.
A CAMISINHA É IMPORTANTE NO USO DE RELAÇÕES HETERO E HOMOSSEXUAIS.
NÃO APENAS OS PRESERVATIVOS ESTÃO DISPONÍVEIS COMO TAMBÉM OUTROS MÉTODOS DE CONTRACEPÇÃO.
QUANTO MAIS PRECOCE A MENINA USAR METÓDOS ANTICONCEPCIONAIS , MAIOR A GARANTIA DE EVITAR A GRAVIDEZ.
SEMPRE IMPORTANTE DESTACAR QUE FALAR SOBRE SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA ENVOLVE FALAR EM DST/AIDS,
AS MENINAS FICAM GRAVIDAS NA 1ª. RELAÇÃO E A GRAVIDEZ É MARCADA PELA AUSÊNCIA DOS PAIS. DISCUTIR A RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA NA RELAÇÃO SEXUAL E NA PREVENÇÃO.
É IMPORTANTE TRABALHAR COM O MENINO PARA NÃO DEIXAR TUDO SOBRE A RESPONSABILIDADE DA MENINA.

VIDEO AULA 14 – DIMENSÃO AFETIVA NA CONSTRUÇÃO DE VALORES

Profa. Viviane Pinheiro
DUAS ACEPÇÕES SOBRE O PAPEL DA AFETIVIDADE
1a. Piaget - A AFETIVIDADE COMO FONTE DE ENERGIA PARA A COGNIÇÃO
PIAGET SINALIZOU A INTEGRAÇÃO ENTRE INTELIGÊNCIA E AFETIVIDADE: METAFORA A AFETIVIDADE SERIA COMO A GASOLINA PARA A COGNIÇÃO QUE SERIA O MOTOR DO CARRO.
A AFETIVIDADE NÃO TEM PODER DE TRANSFORMAR A COGNIÇÃO – ALUNO QUE FRACASSOU NO CONTEÚDO DE MATEMÁTICA SE SENTIU FRACASSADO –MAS NÃO MODIFICA O TODO.
2a. VALERIA AMORIM ARANTES – PESQUISA EMPIRICA COM PROFESSORES
APRESENTOU UMA SITUAÇÃO DE CONFLITO MORAL: UM ALUNO USANDO MACONHA NO BANHEIRO DA ESCOLA
OS SUJEITOS QUE FORAM INFLUENCIADOS A TER SENTIMENTOS POSITIVOS TIVERAM UMA INDICAÇÃO DE ATIVIDADES
OS SUJEITOS QUE FORAM INFLUENCIADOS A TER SENTIMENTOS NEGATIVOS NÃO TIVERAM ATITUDES ATIVAS.

SENTIMENTOS QUE MOVEM OS SUJEITOS:  VERGONHA E CULPA
ASPECTOS QUE OS DIFERENCIAM:
VERGONHA – relaciona-se a forma como o outro me ver – eu me
Desejo de se esconder e fugir
CULPA – auto-avaliação
Desejo de se desculpar
ASPECTOS QUE OS RELACIONAM:
Sentimentos morais
Emoções negativa
Atribuições internas vivenciadas  em relações interpessoais
Emergem da regulação dos valores morais
A IMPORTÂNCIA DA VERGONHA E DA CULPA
O valor generosidade não compareceu quando os sentimentos de culpa e vergonha não apareceram.
Quando o sentimento de culpa e/ou vergonha são mobilizados aparecem a generosidade.
IMPLICAÇÕES EDUCACIONAIS DOS ESTUDOS APRESENTADOS:
– os sentimentos devem ser objeto de conhecimento na escola; trazer a explicitação dos sentimentos para a reflexão dos alunos e alunas.
a)      Não minimizar os vínculos afetivos – amizade está relacionada com a generosidade;
b)      Respeito à diversidade a partir do valor tolerância regulado pelos sentimenots morais
c)       Promoção de um ambientes mais saudável e feliz – pessoas com sentimentos positivos tem uma tendência a resolver os seus conflitos de forma mais ativa e justa.

VÍDEO AULA 13 – DIMENSÕES CONSTITUTIVAS DO SUJEITO PSICOLÓGICO

Palavras chave: sujeito, complexidade, interação, rede

Nesta aula, o professor Ulisses Araujo destaca a complexidade do sujeito psicológico em oposição à forte tendência reducionista e cartesiana que predomina na Educação e nas ciências de forma geral.
Através de um gráfico que ilustra as dimensões do sujeito psicológico e suas relações com o meio,  é possível perceber a complexidade do sujeito e os efeitos de sua  interação com o meio.
O sujeito psicológico é resultado das interações das 4 dimensões: biológico, cognitivo, afetivo e sócio-cultural, entre si e com o meio. Portanto, a compreensão
das atitudes, valores e/ou deficiências do sujeito que levem em conta apenas uma das dimensões é equivocada. Cada um de nós é a junção de todas as dimensões fluindo simultaneamente. Além disso, as ações dos sujeitos são influenciadas por dois mundos: o mundo da consciência e o mundo da não consciência.
O mundo da não consciência diz respeitos às milhões de operações bio-psiquicas que ocorrem simultaneamente no corpo, por exemplo: os hormônios. O universo da não consciência faz parte do dia a dia e chega a influenciar e até mesmo determinar, algumas ações dos sujeitos.
Por fim, a aula chama a atenção para a urgente necessidade de resgatar a complexidade do sujeito psicológico, afastando os reducionismos

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Vídeo-aula 12 - RETARDO MENTAL - Profa. Paula Fernandes

Temas em destaque durante a aula da Profa. Paula


RETARDO MENTAL (RM) é um dos transtornos neuropsiquiátricos mais comuns em crianças e adolescentes. A taxa de prevalência tradicionalmente citada é de 1% a 2%.
TIPOS DE RETARDO MENTAL: LEVE / MODERADO / GRAVE
Caracterizações:
LEVE: atrasos na linguagem mas consegue estabelecer comunicação, vida acadêmica pode ser afetada
MODERADO: dificuldade na compreensão , cuidados pessoais e habilidade motoras limitadas, necessidade de auxílio para as atividades cotidianas, vida acadêmica fragilizada.
GRAVE: socialização prejudicada, cuidados pessoais e habilidades motoras prejudicadas, vida acadêmica limitada


 

DIAGNÓSTICO:  Inicio do quadro clínico antes de 18 anos de idade; função intelectual significativamente abaixo da média; deficiência nas habilidades adaptativas em pelos duas das seguintes áreas: comunicação, autocuidados,  habilidades sociais/interpessoais,
auto-orientação, rendimento escolar, trabalho, lazer, saúde e segurança.

Segundo Vygotsky (1991a , p.74) “o aprendizado é uma das principais fontes da criança em idade escolar; e é também uma poderosa força que direciona o seu desenvolvimento, determinando o destino de todo o seu desenvolvimento mental.”

PAPEL DA FAMÍLIA E PAPEL DA ESCOLA

Família:
Iniciar a socialização
oferecer afeto
acolher
respeitar

Escola:
Estar em sintonia com a família para estimular e ampliar a socialização e a construção da autonomia

PAPEL DO PROFESSOR 
- Aceitar as crianças e demonstrar carinho a elas, ensiná-las primeiramente as coisas mais fáceis e uma parte de cada vez
- Associar cada parte do ensino as coisas agradáveis para a criança.
- Elogiá-las após cada item aprendido para que ela se sinta mais capaz e segura.
- Procurar manter a paciência e a uniformidade de comportamento
- Ao avaliar a criança deverá evitar fazer comparações com as demais,
- Não poderá exigir um rendimento que a criança não poderá oferecer.
- Reconhecer e respeitar as diferenças

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

VÍDEO-AULA 10 - PERSPECTIVAS ATUAIS DA EDUCAÇÃO EM VALORES

Tema:  PERSPECTIVAS ATUAIS DA EDUCAÇÃO EM VALORES –
prof. Ulisses Araujo
COMO A COMUNIDADE ESCOLAR PODE E DEVE DESENVOLVER O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE VALORES? PARA QUE NÃO SEJA UM PROCESSO PONTUAL E PARA QUE SEJA UM TRABALHO QUE EXTRAPOLE AULAS ESPECIFICAS E SEJA COLOCADO NO COTIDIANO DA ESCOLA
1ª. TENTAR ARTICULAR ESCOLA E COMUNIDADE – movimentos que vão colocar esse processo no dia a dia
Gestão por meio de fórum
Para” fora “da escola
Para “dentro” da escola
O protagonismo dos estudantes
O processo de educação e valores só faz sentido quando estiver no currículo da escola.
1º. movimento
FORUM ESCOLAR DE ÉTICA E CIDADANIA – projeto na zona norte em escola públicas da região / membros da comunidade se articulam para discutir ética e cidadania.
(faz parte de um projeto do MEC)
Organização de professores e alunos na discussão dos temas
A partir daí o grupo se reúne em subgrupos para definir o que a escola vai trabalhar durante o semestre. A idéia saí de uma articulação da escola com a comunidade.
2º. Movimento
OS ALUNOS LEVAM A TEMÁTICA PARA FORA DA ESCOLA, RECONHECENDO QUE NO EM TORNO DA ESCOLA EXISTEM PROBLEMAS QUE PRECISAM SER INVESTIGADOS E SOLUCIONADOS.
EDUCAÇÃO COMUNITARIA – perceber no dia a dia onde a temática se encaixa/ no caso os problemas ambientais estão mais próximos da escola.
3º. Movimento
CURRICULO E CIDADANIA
A partir de um tema específico são articulados os demais assuntos/ os alunos trazem os problemas para que a partir daí os professores insiram os conteúdos
Os alunos trazem os questionamentos para escola .
Trazer o conhecimento do dia a dia para dentro da escola. É um conteúdo sobre uma dimensão de valores/ ética e cidadania
A comunidade estabeleceu os conteúdos.
4º. Movimento
ALUNOS PROTAGONISTAS
os alunos investigam a realidade e levam a problemática para a escola.
O aluno organiza os espaços da aprendizagem.
Tirar o aluno do espaço sentado para um espaço de atuação.
A diferença é que o tema vem do trabalho de educação e valores

VIDEO-AULAS 9 - PERSPECTIVAS ATUAIS DAS PESQUISAS EM EDUCAÇÃO E VALORES

Tema:  PERSPECTIVAS ATUAIS DAS PESQUISAS EM EUDCAÇÃO E VALORES
Profa. VIVIANE PINHEIRO
APRESENTA COMO ESTÃO AS PESQUISAS SOBRE MORALIDADE HUMANA
Inicialmente destaca que : MORALIDADE FAZ PARTE DA IDENTIDADE
A professora retoma o Esquema sobre o sujeito psicológico – representação que mostra de forma dinâmica como o sujeito psicoloógico é composto - tem-se Dois planos (não consciência  e consciência)
"DIMENSÃO AFETIVA ESTÁ INTERELACIONADAS COM OS FATORES QUE PERPASSAM O PSIQUISMO.
CONSTANTE INTERAÇÃO COM O MEIO QUANDO FALAMOS EM MORALIDADE E VALORES."
COMO ESTÃO  AS PESQUISAS ATUAIS EM PSICOLOGIA MORAL:
Valores – (Ulisses Araújo ) construção social e psicológica dos valores
REFEREM-SE A TROCAS AFETIVAS QUE O SUJEITO REALIZA COM O EXTERIOR SURGEM DA PROJEÇÃO DE SENTIMENTOS POSITIVOS SOBRE PESSOAS E/OU RELAÇÕES E/OU OBJETOS E;OU RELAÇÃO.
OS CONTRA-VALORES SURGEM DA PROJEÇÃO DE SENTIMENTOS NEGATIVOS
Sujeito tem papel ativo na construção de seus valroes – os valores são construídos na história de vida do sujeito. Podem ser moral ou não morais.
A moralidade não se guia apenas no principio de justiça.
Os valores são construídos de forma diferenciada – alguns assumem o centro do sistema moral (os valores mais fortes para o sujeito – tem uma tendência de acontecerem mais fortemente nas situações de conflito) os valores periféricos aparecem em situações e contextos determinados.
Situações são importantes para a construção dos vaores.

Os valores centrais se modificam de acordo com as situações – uma descoberta importante da psicologia moral
Outras contribuições:
Valores são regulados também pelos sentimentos
Sentimentos morais (culpa e vergonha) significa que o sujeito possui valor generosidade
Integração dos valores – se organizam no sistema moral de forma hierarquizada
Implicações para o campo da educação e valores
1º. Papel ativo do sujeito na construção de valores  > educação moral reflexiva e metodologia ativa da aprendizagem
2º. Valores podem ou não serem morais e nem sempre estão relacionados ao sentido de justição > trabalhar com diversos valores, não apenas regras
3º. Elaboração dos valores como centrais e perifericos e a importância das situaç~eos > trabalhar os valores como objetos do conhecimento / elaborar sequencias didáticas planejadas e projetos voltados para a construção de valores (promover o distanciamento do sujeito dos conflitos)
4º. Regulação pelos sentimentos e pela integração de valores > desenvolver diferentes atividades planejadas para incluir a explicitação dos sentimentos e dos valores para que o sujeito perceba o que são sentimentos e como atuam com relação aos valores
EXEMPLO PROJETO
Violência moral – não estabelecer juízo de valores – o professor precisa desenvolver estratégias que levem a uma reflexão  para discutir os valores e sentimentos do grupo.
INSTIGAR AS MANEIRAS DE PENSAR SOBRE EDUCAÇÃO E VALORES.

SAÚDE E EDUCAÇÃO - VÍDEO-AULA 11 - TDAH