segunda-feira, 30 de maio de 2011

VIDEO-AULA 14 - CARTOGRAFIA E REPRESENTAÇÃO DO LUGAR


Pontos centrais discutidos na aula:
- os mapas representam os diferentes lugares de vivência e permitem que sejam pensadas as diferentes dimensões de pertencimento;
- o MAPA é para LEITURA, constitui um texto , é uma forma de linguagem;
- a partir da representação cartográfica é possível fazer a crítica do lugar;
- cópias de mapas não contribuem para a formação de leitores de mapas;
- os mapas podem mostrar as localizações e as relações sociais existentes no lugar;
- as representações contidas nos mapas não são neutras, carregam uma ideologia, expressam uma forma de compreensão do mundo e das relações sociais;
- os desenhos de crianças e de pessoas da comunidade são representações cartográficas sem escala e sem legenda e precisam ser valorizados como forma possível de representação do espaço de vivência;
- existem diferentes tipos de mapas: mapas temáticos, anamorfoses, mapas políticos, mapas econômicos, mapas aéreos, entre outros.

VIDEO-AULA 13 - A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO

Na sociedade contemporânea a maioria da população vive nas cidades, é no espaço das cidades que os fatos e os conflitos acontecem. Portanto, a cidade é o lócus privilegiado de vivência, de trabalho, moradia e precisa oferecer a população boa qualidade de vida, gerada especialmente por direitos assegurados à saúde, moradia, lazer, entre outros.
Mas, para que população possa exercer seus direitos de cidadania é necessário conhecer e se apropriar de seus espaços de ação e isso só é possível através da Educação critica, reflexiva e comprometida com a mudança e formação de cidadãos capazes de interagir e contribuir com a gestão da cidade.
Uma Educação critica é aquela que aproxima o saber formal do saber cotidiano, possibilitando que crianças, jovens e adultos superem a compreensão do senso comum para desenvolver leituras problematizadas de seus espaços de vivência.

VIDEO-AULA 12 - EPILEPSIA NA ESCOLA

A professora Paula iniciou a aula apresentando uma questão: como as crianças percebem a epilepsia? Em uma pesquisa realizada com 29 crianças com idade de 10 anos, apenas 4 diziam saber o que é epilepsia. Para ela, epilepsia é uma doença que enrola a língua e pode matar.
A percepção das crianças revela que predomina na sociedade informações erradas, uma consciência coletiva carregada de valores distorcidos.
Para as crianças, a epilepsia tem uma conotação negativa. Provavelmente a percepção das crianças está ligada às concepções dos adultos, pais e professores.
O professor é um modelos que ajuda a construir a consciência coletiva.
O que fazer de concreto para que a criança com epilepsia seja acolhida pela escola?
1. Conversar com os pais e investigar o tipo de crise e o que deve ser feito no momento da crise;
2. Conversar com a classe sobre assuntos de saúde e incluir o tema epilepsia;
3. Durante a conversa com as crianças, destacar conceitos como cidadania e solidariedade;
O que fazer no momento de uma crise?
1. Manter a calma;
2. Afastar objetos que ofereçam riscos;
3. Virar a cabeça de lado para que não sufoque com a saliva;
4. Acalmar os outros alunos
5. Esperar a crise passar.
Quando a crise passar é importante que a criança ou o adulto se sinta acolhido e parte do grupo; ao final da crise é recomendável afastar a pessoa para um local tranqüilo evitando perguntas fora de hora, uma conversa com o grupo é fundamental para esclarecer o que ocorreu e lembrar aos alunos que não se trata de uma doença contagiosa .

Para que o trabalho na escola transcorra com segurança e tranqüilidade, além do professor, coordenadores, direção e demais funcionários precisam ser corretamente orientados sobre os cuidados que se deve ter com o aluno no momento de uma crise.
È importante também que se investigue a presença de outras comorbidades, além de ter segurança de que a medicação é tomada regularmente.

Outro aspecto importante é buscar o apoio dos colegas de classe, os elos de amizade deixam o individuo mais seguro caso ocorra uma crise. Chamar socorro só é necessário quando as crises ocorrem de forma sucessiva, durante em torno de 5 minutos.

VIDEO-AULA 11 - TRANSTORNOS COGNITIVOS NA EPILEPSIA

Não é possível associar os Transtornos Cognitivos à epilepsia sem considerar que suas causas são multifatoriais.
- lesão estrutural
- funcional: disfunção do tecido cerebral por decorrência das crises
- efeito tóxico-medicamentoso
- fatores psicossociais
Os transtornos que mais se apresentam em sala de aula são relacionados a:
- aprendizagem
- linguagem
- raciocínio lógico
- memória
- funções executivas, com alterações do raciocínio
Independente do transtorno estar presente em uma criança com epilepsia ou não, é fundamental o professor questionar: - como nós aprendemos?
A aprendizagem depende de vários fatores, para compreender e lembrar de um conteúdo, a pessoa precisa estar atenta, acordada para isso é necessário uma boa qualidade de sono. No caso de uma criança com epilepsia, é fundamental questionar como está a qualidade de sono, investigar sobre a qualidade de vida.
Quando existem alunos com transtornos de aprendizagem, o professor precisa estar atento para desenvolver uma aula diferenciada que atenda à necessidades especificas. Embora as salas sejam cheias, é importante que diferentes estratégias sejam elaboradas e desenvolvidas.
Para os alunos com epilepsia, deve-se investigar:
- a qualidade do ciclo sono/vigília;
- o tipo de epilepsia
- a freqüência das crises
- a idade de inicio
- duração da epilepsia

Em Portugal, neurologistas desenvolvem um projeto de monitorização remota da epilepsia infantil, maiores informações no vídeo.

domingo, 29 de maio de 2011

VIDEO-AULA 10 - DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO EM DIREITOS

UMA REFLEXÃO A PARTIR DA VÍDEO AULA


Não existe neutralidade no processo educativo, desde o currículo até as relações cotidianas nos espaços da escola, as escolhas ideológicas estão presentes. Desta forma, não basta reconhecer o que a legislação do Brasil fala a respeito da democracia, inclusão, respeito às diferenças, é necessário um compromisso que extrapola o discurso legal para se tornar concreto no cotidiano escolar.
Quando o assunto é Democracia e Educação em Direitos, se faz necessário uma prática baseada nos princípios da democracia e comprometida com a educação em direitos. Os envolvidos no processo de ensino/aprendizagem precisam viver  a democracia e a educação em direitos.
A Constituição brasileira está comprometida com a afirmação dos direitos humanos, reconhecendo-os como universais, indivisíveis e interdependentes. No entanto, o compromisso com uma educação de qualidade para todas as crianças, independente de suas condições sócio-economicas ainda é uma realidade a ser conquistada.
Talvez com os sujeitos atuando de forma democrática e comprometida com os direitos humanos e sociais no cotidiano da escola, a sociedade passe a compreender que a democracia não pode estar presente apenas no discurso, mas precisa estar associada a um modo de vida, como acreditava John Dewey.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

VIDEO AULA 8 – TRANSTORNOS COMPORTAMENTAIS E EPILEPSIA

Quais as dificuldade de comportamento que uma pessoa com epilepsia pode apresentar

Principais transtornos
Birra
Irritação
Explosividade
Agressividade
Instabilidade de humor
Dificuldade de relacionamento
Hiperemotividade
Dependência afetiva
Depressão
Psicose
Agitação
Falta de atenção
Hiperatividade infantil
Viscosidade
Medo

Os transtornos citados não são exclusivos das pessoas com epilepsia por isso é importante que, ao se identificar um ou alguns dos transtornos se manifestando de forma isolada ou associada, o professor investigue junto a familia se o mesmo ocorre em outros espaços de convivência.

Merece uma atenção especial a depressão que é um dos transtornos mais frequentes nos pacientes com epilepsia. Encontram-se 29% de prevalência de depressão em pacientes com epilepsia, contra 5% nos demais.
Dentre os fatores de risco para a depressão encontram-se os psicossociais: dificuldades de adaptação às crises, estresse financeiro, desemprego, crise familiar.
Conhecendo os fatores, os sujeitos sociais podem trabalhar no sentido de evitar a ocorrência da depressão.
No vídeo em anexo, trabalho realizado pelo NATE.