Na história da escola é possível identificar três grandes revoluções que estabeleceram três paradigmas educacionais:
1ª. Revolução - uma educação foi dirigida a grupos diferenciaos e restritos. O professor trabalhava de forma individualizada.
2ª. Revolução - Estado assumiu a responsabilidade pela educação pública que permanceu restrita a uma camada social. O professor passou a trabalhar com um grupos homogêneos de alunos (meninos brancos, da mesma camada social, mesma religião) o que resultou em uma legitimação da exclusão.
3ª. Revolução - universalização do acesso à educação (Escola para todos). Apesar das mudanças profundas, a escola permanece marcada pela Naturalização Cultural da Exclusão que marcou a 2a. Revolução.
O grande desafio é atender as diferentes camadas e grupos sociais, independente de suas origens, crenças, sexo. deficiências e transtornos.
A 3a. revolução marcou a LEGITIMAÇÃO DO DIREITO a educação, o grande desafio é romper com os paradigmas metodológicos (Ler, Escrever/ Escrever, Contar) e trabalhar com a diversidade de origens de deficiências e transtornos.
A educação da 3a. revolução tem que ser uma instância privilegida para evitar as práticas de intolerância, no entanto o professor deve refletir sobre a sua história, seus valores, compromisso ideológico. É preciso aprender a trabalhar com o outro sem torná-lo exótico.
Na Educação Especial Inclusiva o conflito é inerente por isso, cada professor deve pensar sobre os significados que atribui ao ato educativo e aos sujeitos envolvidos no processo, lembrando sempre que ensinamos mais por ações e exemplos.
É fundamental refletir sobre o processo educativo para fugir da inclusão pervesa onde a criança está dentro da sala de aula mas não participa ativamente das relações de ensino/aprendizagem.
Desafios para o professor:
- estabelecer parcerias;
- conhecer a própria história;
- buscar conhecimentos para romper com a naturalização da exclusão;
- pesquisar e estabelecer novos aparatos metodológicos.
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