Professora: Paula Fernandes
A aula é norteada por duas questões:
O que é cidadania?
Como construir juntos o processo de cidadania na epilepsia?
A Cidadania não é algo acabado e fechado em si mesmo, é um processo sempre em construção e pautado no exercício de direitos e deveres, assumido pelos sujeitos e pelo Estado para atingir uma sociedade justa e igualitária.
Para que a cidadania aconteça é necessário um processo individual e um processo coletivo.
Enquanto processo individual, o sujeito deve buscar o reconhecimento dos direitos civis, políticos e sociais e sua colocação em prática dentro de um quadro legal e histórico.
Ser cidadão é viver a plena posse dos direitos e cumprir os deveres. O cidadão usufrui dos bens e dos serviços, participa de forma liver, consciente e autônoma de todas as decisões do pais.
O que significa CIDADANIA na EPILEPSIA?
Para responder, é necessário considerar quatro aspectos:
1o. ACESSO AO CONHECIMENTO - ter esclarecimento sobre os direitos e os deveres, ter acesso às estratégias que podem ser usadas para mudar o cenário de silêncio e negação.
2o. TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL - é preciso se fazer sujeito da História e ter atitudes que viabilizem a competência humana para fazer-se sujeito.
3o. TOMADA DE DECISÃO COLETIVA - a partir da consciência individual, o sujeito organizo pessoas que tem interesses em comum, promove a mobilização de pessoas para exercer: cooperação, parceria, ousadia de busca para buscar coisas novas, comunicação constante,
4o. DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES - via associações, grupos de trabalho, escola, grupos de trabalho – ter uma direção única em busca de uma sociedade igualitária e justa.
As leis para epilepsia podem existir, mas a cidadania plena só vai acontecer quando for garantido igual tratamento para todos os cidadãos, construindo uma sociedade mais justa e tolerante às diferenças.
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