Em 2006 - 700 mil matriculados.
No entanto a demanda é muito maior. Fica a pergunta: onde estão essas crianças e jovens que não estão no ambiente escolar?
Este questionamento remete a algumas questõe importantes:
1. Ausência – Memória profissional - Dificuldade de ter acesso a informações – único local com informações precisas são as escolas especializadas – dificuldade de fazer o registro das crianças e outras com grande variedade para registrar.
2. Grande contingente de crianças não tem diagnóstico – dificulta a luta por recursos, capacitação, instrumentalização
3. Diagnósticos sem diferenciação nos graus da deficiência
4. Quem dá o diagnóstico? Muitas vezes não é dado, outras vezes o corpo docente dá o diagnóstico. (resulta em erros – o diagnóstico muitas vezes serve para lavar as mãos em um processo que o professor tem dificuldades para encarar)
5. Dominância da deficiência intelectual entre os diagnósticos – outras deficiências são variáveis nas diferentes redes de ensino: Deficiência física, visual e auditiva, transtorno mental.
6. Dominância em todas as instituições: quem está em inclusão são meninos (sexo masculino) – duas preocupações: será que as meninas estão sofrendo múltiplas exclusões? Ou será que o mito do menino impossível foi remodelado e agora ele demanda uma maior inclusão – o menino impossível passou a ser o menino deficiente.
7. Tempo de permanência – (escola pública: 1 a 4 anos no ensino regular – crianças permanecem mais tempo nas salas especiais) (escola particular: as crianças ascendem de maneira descontínua – faz com que as crianças saiam de uma escola com interrupções entre as séries – lacuna no processo de ensino aprendizagem)
8. A maioria estão na Educação Infantil e uma no 1º. Ciclo do Ensino fundamental – no Ensino Médio pontos de estrangulamento _ quarta-série: ponto de estrangulamento no sistema / no ensino médio o ponto de estrangulamento é maior ainda.
9. Saída – parceria entre escola especializada e regular – até que a criança possa assumir uma permanência na escola regular.
Concluindo:
Onde está a maioria das crianças e jovens com deficiências e transtornos? – a maioria não está na escola. A demanda é grande e não está sendo atendida.
È necessário o investimento em formas de registro para que a escola possa traçar metas e objetivos.
Diagnóstico da criança – é necessário um diagnóstico preciso com usos precisos.
Questões de gênero estão colocadas – a universalização ocorre mas as exclusões estão se mantendo.
Como garantir a permanência na escola e a certificação com qualidade na educação desses alunos?
Permanecem muitos questionamentos acerca da Educação de crianças e jovens com necessidades especiais.
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